sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

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Se vestem com palavras, fontes e cores. Imagens manipuladas de uma realidade virtual...Longe. Inatingível. Representação de algo que um dia já soubemos o que era. E estamos com medo. E o que era para ser uma ponte acabou virando parede. A qualidade há muito deu lugar à quantidade. E os textos, agora resumidos, se acomodaram em ser meros títulos. Figuras, palavras, ferramentas, recursos e identidades fragmentadas aparentemente dançam. A orquestra se perde em meio às infinitas possibilidades. O maestro, agora em dúvida, não sabe mais o que e como conduzir. De chuva à chuva, em meio às lacunas deixadas por segundo, ela começa a juntar os pedaços espalhados na esperança de sorrir por finalmente saber do que se trata.

2 comentários:

Léo Ribeiro disse...

Entendo Lu. Nunca na história das internets estivemos tão fragmentados.

Com muita deselegância, vou me citar:

"Com nem cinco minutos fiz uns versos
Meu coração agora é imediato
Pouco é o tempo para saber tudo
Frações de vidas em milisegundos
Devorei mil idéias para matar a fome
Meus olhos já nem refletem, absorvem
Vários caracteres dizendo absurdos
Eu interajo mas não saio de cima do muro
Sim ou não agora sou binário
Quanto mais escolhas mais me hipertexto
Não me reconheço sem estar logado
www.perdimeuendereço...
Link quebrado em uma nova janela
Digitalmente eu me desintegro
Me reformo em outro Control+v
Nova versão 2.0"

Willians disse...

mas é isso que fazemos, é isso que temos. enfim não é a internet, não é a velocidade da informação... somos nós, fato. estamos afastados uns dos outros? se não fosse a internet seria outro diabo qualquer , talvez o fax, iríamos ficar viciados em enviar cartas via fax, uns para os outros. somos nós que escolhemos ter amigos e familia ou em vez disso ter um milhão de amigos no facebook, orkut,twitter,mayspace, somos nós que definimos que tipo de ralacionamento temos com eles. o maestro continua na regencia, agora se ele usa lsd a culpa não é da orquestra,definitivaente.