sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
o começo do re
e eu aqui
céu pelo reflexo acinzentado
feixes de luz riscam o chão
pensamento engole a cor
escadas umedecidas
vontades do nada
pulsam na fome vermelha
vento desliza pela janela
cheiro adormecido de lugar algum
unhas que rasgam o sorriso
já não estou mais aqui
e ele mancha a pele de roxo
enfia terra nos olhos
penetra o som e molha o ar.
improvável gota negra
beleza levemente doída
o vazio e o nada se beijam
e o que virou o aqui...?
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
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