quinta-feira, 30 de abril de 2009

Enquanto isso na Aldeia Indígena...

Durante séculos, guaranis, terenas, krenaks, kaingangs entre outros povos indígenas sofreram grandes transformações que afetaram sua economia, cultura, religiosidade, organização social e...o cadastro de "pessoa física".

Explica-se (!!):

Cerca de 1.700 índios guarani-terenas da Aldeia Moreira, em Miranda (MS), a 194 quilômetros da capital Campo Grande, foram parar em um cadastro de inadimplentes (Serasa) porque não pagam suas contas de luz desde 2003. Os débitos de cada índio chegam a R$ 4 mil. Eles receberam o aviso no final da semana passada e estão sem crédito no comércio da cidade. O ex-cacique da aldeia, Narciso Vieira, avisa que se não houver acordo com a Enersul, distribuidora de energia no Estado, "a situação vai provocar briga".

Os índios alegam que têm direito à isenção, porque linhas de transmissão e uma subestação da Enersul estão na aldeia. O argumento tem como base relatório da Conferência Regional dos Povos Indígenas do MS, promovida em 2005 pela Fundação Nacional do Índio (Funai), que aponta a "isenção total" na taxa de energia para os índios. Além da instrução do relatório, Vieira explicou que já houve um acordo verbal com a Enersul na década de 1970. "Mas o cacique da época mal sabia falar português. A meu entender houve uma jogada da pessoa branca com índio", afirmou.

A presidente da Associação Terena das Mulheres Indígenas de Moreira (Atemim), Silsa Vieira, apoia um acordo com a Enersul. "A gente está tentando conseguir nosso direito. Não somos mau pagadores, senão a cidade não venderia para nós a crédito. Queremos a isenção."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Vídeo-manifesto do Greenpeace

Boa ação de marketing de emboscada somada a um registro em foto/vídeo sensacional...



A partir de 1:30min tem uma colagem de várias ações de marketing de emboscada do grupo.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Porque o nada é muita coisa...



Ah...a beleza daquilo que possui. A beleza do que não possui...do que tem cor, mas também sua ausência...

Som...palavras adormecidas...A beleza do que é e do que apenas esta...

Eu sigo. Eu volto atrás...

O disposto se atrai...

Ah... o nada é realmente fascinante.

...

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Sim, essa mesma...!!


Pois bem. Claro que não escreverei sobre ela, pois todos já estão saturados de tanta referência na mídia. Hoje mesmo me surpreendi com a tentativa de lembrar se o nome dela era Sandra ou Sonia...ou Sarah. Errei os três. Perturbação mental. Qualquer site que abro, a foto da dita cuja está lá...seja porque mudou "radicalmente" o visual, seja porque nunca beijou alguém (não posso comentar), seja porque supostamente recebeu proposta para perder virgindade (definitivamente não comento...) diante das câmeras (não ouso comentar), seja porque recebeu proposta para gravar um CD...ou porque foi chamada por Cyndi Lauper (nem tive tempo de pensar em comentar isso)para participar de uma comédia (idem) sobre alguma coisa que não me lembro mais, etc.

Pois bem, "Susan Boyle" virou piada em South Park. No episódio, que foi ao ar na noite da última quarta-feira (22) nos EUA, Kyle lê uma carta deixada por seu irmão Ike, que diz: “Queridos mamãe e papai, estou fugindo de casa. Me desculpem, mas eu não consigo lidar com a monotonia da vida da classe média. Todos na escola são uns idiotas, e se mais uma pessoa falar da versão de Susan Boyle para ‘Les misérables’, vou vomitar (...). Eu amo vocês todos, mas tenho que sair dessa. Estou indo para a Somália para me tornar um pirata”.

É como eu sempre digo...mas como sempre digo não vou dizer de novo para não deixar a coisa saturada como a situação acima.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Twitter pode deixar pessoas insensíveis


As breves e constantes atualizações disparadas pela TV e internet – em sites como o Twitter e agregadores de notícias -- podem reduzir a moral das pessoas, além de torná-las indiferentes ao sofrimento humano. A informação pertence a um estudo da University of Southern California, divulgado pela CNN.

De acordo com a pesquisa, esse tipo de notícia é muito rápida para ser processada pelo “ritmo moral” do cérebro, podendo assim prejudicar o desenvolvimento emocional dos jovens. Isso porque antes de o cérebro “digerir” completamente a angústia e sofrimento de uma história, ele já é bombardeado por novas informações.

“Se as coisas acontecem de maneira muito rápida, é possível que a pessoa nunca experimente por completo as emoções relacionadas ao estado psicológico de terceiros. Isso teria implicações para a moral”, afirmou a pesquisadora Mary Helen Immordino-Yang, segundo a CNN. A pesquisa será divulgada oficialmente na próxima semana na “Proceedings of the National Academy of Sciences Online Early Edition”.

Para chegar às conclusões do estudo, os especialistas analisaram como voluntários responderam a histórias reais selecionadas para estimular a admiração por virtudes e habilidades, além de compaixão por dores físicas e sociais. A análise cerebral mostrou que eles responderam rapidamente a sinais de dor física nos outros, mas levaram mais tempo para manifestar admiração e compaixão.

“Para alguns tipos de pensamento, especialmente decisões morais relacionadas a situações psicológicas e sociais envolvendo terceiros, precisamos de tempo suficiente para refletir”, disse Immordio-Yang.

De acordo com ela, o estudo questiona o custo emocional, principalmente entre os mais jovens, do uso intensivo de serviços via TV e internet de constante atualização. “Precisamos entender como a experiência social molda as interações entre o corpo e mente, para que possamos assim educar cidadãos com uma moral fortalecida.”

Eu li no G1.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Quem procura acha...?


Acordei achando.
Inclusive acho que acordei...e de qualquer forma, estou vendo o ambiente de forma "minha" mesmo...sem interferências imaginárias da TV, dos filmes que eu vi, ou do muito que li...É como sentir todas as coisas como se elas estivessem despidas...e, portanto, com a melhor roupa.

Eu não ouvi música. Ouvi o som da cidade...os passos, os murmúrios, as estratégias sutis de se esquivar do passageiro que está no onibus em pé, cheio de sacolas, enquanto você está sentado e confortável...em sua zona. Porque não é com você. Porque o outro não é problema seu. Porque usei a palavra "problema". Porque isso sim é um "problema". Porque nos tornamos meros produtos do ambiente e, por isso, incapazes de sentir o outro e "nos" sentir. Porque só respondemos aos estímulos. Porque as respostas são prontas, frutos de um modelo impositor, que foi permitido por alguém que queria mais. Porque não sabemos explicar. Porque não sabemos perguntar. Porque nos limitamos a cumprir o papel do trabalhador, do ocupado, do apaixonado,do endividado, do carinhoso, do solitário, do cansado, do indiferente, do poderoso, da vítima, da modelo da revista. De papel em papel nos esquecemos do que havia ali...e o que é pior, nos esquecemos se havia mesmo...

Eu resolvi parar e ver...mas não só isso. Resolvi escutar, sentir, e também não fazer nada disso, porque o nada é muita coisa.

Estamos mesmo vivendo em uma realidade movida pelos disparates da mídia, isso não é novidade. Acontece que o círculo se torna vicioso se não pararmos. Por isso eu parei...não sei mais se existe essência, se essa palavra está pautada pela mídia...se a mídia e seus mantenedores sabem o que é isso...se as formas físicas que nos constituem estão no padrão, se o cabelo está aceitável como vemos nas revistas, se a pele segue as dicas de tratamentos que valem o salário do mês todo...se os sapatos estão desconfortáveis e, portanto, adequados...Isso é uma perseguição sem fim, e o que significa essa busca? Isso tem que significar algo? Que símbolo estamos querendo para nos representar? Precisamos de rótulos? O que pretendemos no final..quando se forem os dedos e ficarem os anéis...?

O que eu quero dizer é que eu não sei mais reconhecer um olhar.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Dia mundial do beijo...


Ah, o amor...Ah, a paixão...Ah, o beijo...aquele que não sabemos onde começa e nem onde termina...com direito a um dia mundial e tudo mais...

Beijar não faz mal à saúde e ainda é antidepressivo...

Por quê?

Ora...há quem pense que beijar faz mal para os dentes, mas além de não ser verdade, o ato ainda pode fazer bem para o coração. É o que defende uma terapeuta e sexóloga britânica, que afirma que beijar pode ser uma das maneiras para combater a depressão. Embora nos casos de depressão clínica, o acompanhamento médico e a medicação não possam ser dispensados, Denise Knowles afirma que o beijo pode ser uma maneira fácil e rápida de obter um pouco de bem-estar a curto prazo. Isso porque beijar, como qualquer atividade física, ativa a liberação de endorfina no cérebro, substância ligada às sensações de prazer. E, convenhamos, beijar é muito mais interessante que correr na esteira, não? Se bem que depende claro...o beijo tem que vir daquele jeito...sem começo nem fim...

Texto interessante sobre o beijo...o universo e tudo mais:
http://nao2nao1.com.br/beijo-e-sexo-sao-coisas-que-nao-existem/

Sendo assim...beijos para todos...com sabor de chocolate em homenagem à Páscoa.

Bem vinda, segunda-feira...


Até agora, nada em especial acontecendo...só o de sempre...

"Paralisação faz trens circularem no RJ em esquema especial"; "Mercado prevê recuo maior do PIB em 2009"; "Cerca de 2,5 mil famílias sem-teto invadem terrenos em SP"; "Com alimentos em alta, inflação sobe na maioria das capitais"; "Governo americano quer GM preparada para pedido de falência"; "PF realiza busca e apreensão no banco Opportunity, de Daniel Dantas"; "Em greve de fome, Morales cancela ida à Cúpula das Américas"; "Homem pode pegar 10 anos de cadeia por roubo de papel higiênico (só podia ser em Varsóvia)"; "Austríaca que ligava até 49 vezes por dia para o filho leva multa (ela disse que só queria falar com o filho...)"; "Mulher capota a Ferrari emprestada do chefe, prejuízo de US$ 125 mil"...ops...


e por aí vai...

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Para começar bem o dia...

Um simples filme sobre comunicação...com uma trilha inspiradora e...sinais universais...Criado por "Publicis Mojo and @RadicalMedia Director, Patrick Hughes".

terça-feira, 7 de abril de 2009

Dia do jornalista

O dia 07 de abril foi considerado pela ABI - Associação Brasileira de Imprensa como "Dia do Jornalista", em homenagem a João Batista Líbero Badaró, morto em São Paulo, em 1830.

Também é o dia da fundação da ABI, em 1908, que completa mais de um século de existência.

Que o jornalismo não "morra", ou melhor, que os jornalistas não "morram"...

Luciana

quinta-feira, 2 de abril de 2009

"Inglourious Basterds": novo filme de Quentin Tarantino

A Weinstein Company marcou o lançamento do novo filme de Quentin Tarantino, "Inglourious Basterds", para 21 de agosto de 2009.

A história do longa começa na França ocupada pelos nazistas, onde Shosanna Dreyfus Mélanie Laurent) testemunha a execução de sua família pelas mãos do coronel nazista Hans Landa (Christoph Waltz). Shosanna consegue escapar e foge para Paris, onde cria uma nova identidade como dona de cinema. Enquanto isso, também na Europa, o tenente Aldo Raine (Brad Pitt) organiza um grupo de soldados judeus para atacar alvos localizados. Conhecido por seus inimigos como "Os Bastardos", o esquadrão de Raine se junta à atriz alemã e agente infiltrada Bridget Von Hammersmark (Diane Kruger) em uma missão para derrubar os líderes do Terceiro Reich. Os destinos convergem para o cinema onde Shosanna está planejando a sua própria vingança.

O filme vai competir pelo prêmio principal em Cannes, Palma de Ouro.

Assista ao trailer:



Com informações do Omelete

Soldados dos EUA usam música como "inspiração" e "tática" de guerra no Iraque

Militares americanos fazem ronda em bairro de Bagdá (Foto: AP)

A Guerra do Iraque transformou em realidade uma das cenas mais clássicas no cinema hollywoodiano. Ao se preparar para uma incursão contra insurgentes em Bagdá, soldados norte-americanos avançaram rumo ao combate ao som da “Cavalgada das Valquírias”, de Wagner, tocado nos autofalantes de tanques. Graças aos avanços tecnológicos recentes, a música finalmente se tornou portátil, e passou a ter uma presença marcante na experiência de soldados em conflitos armados pelo mundo, especialmente no Iraque.

Esta vivência real do que Francis Ford Coppola mostrou ao mundo em “Apocalypse Now” (na ficção eram helicópteros no Vietnã) foi relatada por soldados a Jonathan Pieslak, musicólogo que analisou a relação entre os militares e a música durante a invasão do Iraque, e que lançará um livro sobre isso no próximo mês.

Tecnologia

Se a música já fazia parte do cotidiano de soldados em outros conflitos da história, o grande diferencial da situação no Iraque foi trazido pela tecnologia. “Ela mudou a relação dos soldados com a música. No Iraque, eles tiveram a oportunidade de lidar com músicas de forma sem precedentes”, disse Pieslak. Isso vai de notebooks e MP3 players e Ipods a mesmo a capacidade de criar e gravar música.

“Todos os soldados têm suas músicas, e eles conseguem se relacionar com elas de forma íntima. Soldados da primeira guerra no golfo (1990-91) relataram que, por mais que tivessem alguns toca CDs na época, a tecnologia colocava uma barreira entre eles e a música, e eles contam que gostariam de ter Ipods e coisas do tipo naquela época”, disse.

Além de ouvir músicas, agora os soldados também podem criar as suas própria. “Acho que isso sempre aconteceu, de soldados comporem canções, mesmo que fosse de brincadeira, fazendo paródias. A diferença é que agora é fácil ter programas de computador que permitem que eles gravem discos inteiros no contexto do combate. Isso é algo que só aconteceu agora no Iraque.”

“Um dos soldados com quem conversei disse ter feito uma gravação com bebês chorando, e que isso funcionava para desestabilizar o inimigo durante alguns confrontos.”

reticências...

Fonte: Daniel Buarque