quarta-feira, 19 de novembro de 2014

I'm pushing to stay
I'm pushing to stay with something
I'm pushing to stay with something better

► Bleeding me - Metallica

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

terça-feira, 30 de setembro de 2014

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Onde os pássaros sempre vão



 












 
Lado a lado em silêncio
Eles passam o dia
Sem nada dizer.

Ela olha para o céu
Ele apenas segue...
Um milhão de horas entre nós

E lado a lado em silêncio
Sem uma única palavra...

É o som mais alto
É o som mais alto...

É o som mais alto que eu já ouvi.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Muito maior.


quarta-feira, 2 de julho de 2014

Wish


terça-feira, 3 de junho de 2014

Voa


No meio da própria engrenagem

Balança entre o quase

Vacilante fio solto                   

Afeto aéreo tão leve nem pousa

Sincero de coisa nenhuma

Beijo de espumas frias

Sombras enferrujadas entre os dentes

Chora pelo nem tanto

Mas quem não tenta já é perdido entre as unhas do inverno


segunda-feira, 2 de junho de 2014

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Poá de dois

Irresistível quem sabe o que quer.

Com a leveza de gestos despretensiosos

Uma hora de descuido providencial

É quando sorrimos verbos afins

Depois aquele chocolate com morango

Eterno bailarino do efêmero

Lindo, ele.

Balão também.



quinta-feira, 22 de maio de 2014

Cold

"I wait.
Await the next breath...(...) 
Your name like ice into my heart".



terça-feira, 20 de maio de 2014

Closedown


quarta-feira, 14 de maio de 2014

Que seja.


 
Deixe-se em paz. E mesmo que molhe, que seja doce.


terça-feira, 13 de maio de 2014





Amor que me sorri em luz e força. Tudo de mim, até o sempre e além.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Entre tempos




Linhas tramadas a cada tropeço do vento...

O tempo frio de hoje se veste de querer.

Sinergia invisível, bonita de sentir.

Livre do escuro que sopra dúvidas.

Finalmente sente o verde leve do respiro envelhecido.
 
Emaranhado cortante. Fuga arrastada. Outro caminho.

-Nem sempre há como voltar, eu digo.

E eu sorrio por um segundo. E você nem viu.

Monólogo para além do tempo.


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quarta-feira, 7 de maio de 2014

Monolítico



O homem sabe aquilo que vive. O mais, muito provavelmente, é retórica de vaidade.

É sobre a leveza do sentir.

Relativizar.

Colorir portas e fugir de bolhas pretensiosas e unilaterais.

E só, até não mais. 

terça-feira, 6 de maio de 2014

Não mais "se"


Melancolia densa ao dormir do sol...
Lenta. Muda. Molhada.
Engasga respirando o verbo de malquerer.

Pretenso como o limite do abismo de inverdades.
Escurece ao avesso da fina teia e a desfaz.
Desnuda de significados, ela costura mais uma vez.

Só mais uma vez.
Seremos breves.
Seremos fim.

Monocromática

 A tarde descolorida no autoengano de que a trama pinte de sim o tanto de não.



terça-feira, 8 de abril de 2014

Doing the Unstuck

"It's a perfect day for letting go
For setting fire to bridges
Boats
And other dreary worlds you know..."

The Cure



segunda-feira, 31 de março de 2014

É tão misterioso o país das caixas!




"E corro o risco de ficar com as pessoas grandes, que só se interessam por números. Foi por isso que comprei um estojo de aquarelas e alguns lápis..."

"Mas, infelizmente, não sei ver carneiros através de caixas. Talvez eu seja um pouco como as pessoas grandes. Devo ter envelhecido.
"

É por essas e outras que  O Pequeno Príncipe (Le Petit Prince), de Antoine de Saint-Exupéry, dialoga constantemente com os anseios e limitadores contemporâneos. Me faz sorrir. Me acalma os sentidos. Me pluraliza até depois do nem sei.

terça-feira, 25 de março de 2014

Monólogo



-Não dou conta não.
- É lidar com suas criações...
- Não sei por que as crio!
- Cobice parar.
- Ansiar pelo vestido que cai sem poder tocá-lo...?
- Suspirar sem testemunha é libertador...
- É sempre algo entre a tragédia e uma piada de mau gosto.
- Melhor envelhecer seus medos e aposentá-los!
- Respirar na sujeira dia após dia?
- Um senso infeccioso!
- As horas monótonas também se cansam de borrar...
- Besteira filosófica e faminta!
- Suas mãos em mim!
- Um toque tão comum...
- É acordar fraturado de emoções
- Durma abaixo das mentiras...
- Cansei dessa conversa.
- Vá.
- ...
- ?!
- É que o vento sopra como se fosse o fim!
- Mas é você que está gelado como se nem estivesse aqui...
- Eu sorri e você choveu finalmente...
- Às vezes você me faz sentir como se eu vivesse no limite do mundo. Como se eu vivesse na beira do mundo...(...)
- Tão estranho.
- É só o meu jeito de sorrir, te disse. (...) E molhei meus cinco segundos.
E então você sorriu. Vi um homem no lugar do garoto que conheci anos atrás.
Por um segundo.
Então o silêncio nos resolveu.
Você esperou meu último sinal -“Ainda te quero”. 
E ainda espera em negros quadros sonoros...
Acontece que eu não minto mais.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Da improvável permanência


Intermináveis quilômetros de silêncio
Quebram a singeleza de propósitos
Despem a verdade de seu manto de tempo
Alimentam a miopia emocional

Molham de escuro os rabiscos finais
É como o mergulho de apneia, tão profundo e dissonante
Às vezes não se move. Escafandro de mim
Cala-se para costurar o talvez do quase sempre

Cospe na dúvida dissimulada 
Apenas o jogo da entropia faminta  
Tão apática quanto o último som acordando o ontem
É exatamente quando a leveza machuca

A distância desse nós se revela uma triste gota do provável

E é sempre quando por um triz estou.


quarta-feira, 19 de março de 2014

Avesso





Acordo palavras não ditas
Poeiras levando horas enferrujadas
Pontos querendo cansadas vírgulas
Aflição arranhada
Mais uma tarde de verão. Nunca tão fria.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

A insustentável leveza do sentir...


 Não me canso.

Cloud Atlas (A Viagem).

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014



O sopro noturno das horas molhadas. Perde-se em notas diversas que colorem o tanto de não. Entre espaços e vírgulas que se apagam suavemente, ela veio. Nada exceto traça e tempo. O toque de um vazio disfarçado de sorriso. Contempla o som pálido da vontade que aos poucos se confunde em meio às sombras e luzes vacilantes. Ela, não mais que um verbo cansado, seguiu com reticências. Mas ainda é possível respirar cores que deixou pelo caminho-além.