
O sopro noturno das horas molhadas. Perde-se em notas diversas que colorem o tanto de não.
Entre espaços e vírgulas que se apagam suavemente, ela veio. Nada exceto traça e tempo.
O toque de um vazio disfarçado de sorriso. Contempla o som pálido da vontade que aos poucos se confunde em meio às sombras e luzes vacilantes.
Ela, não mais que um verbo cansado, seguiu com reticências. Mas ainda é possível respirar cores que deixou pelo caminho-além.
3 comentários:
Testo stupendo!
Também vislumbro essas "notas diversas que colorem o tanto de não". Virtualmente. E quase sempre continua sendo possível respirar cores deixadas pelo caminho-além. Infelizmente, é quase, e não sempre. E, de repente, agora não dá mais. ;(
Continue escrevendo, Lu.
Ewerton.
E, de repente, é. Não estado, mas sempre. E isso vai até quando. O tempo é quando! O meu quero é sempre.
Lu
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