quinta-feira, 2 de janeiro de 2014



O sopro noturno das horas molhadas. Perde-se em notas diversas que colorem o tanto de não. Entre espaços e vírgulas que se apagam suavemente, ela veio. Nada exceto traça e tempo. O toque de um vazio disfarçado de sorriso. Contempla o som pálido da vontade que aos poucos se confunde em meio às sombras e luzes vacilantes. Ela, não mais que um verbo cansado, seguiu com reticências. Mas ainda é possível respirar cores que deixou pelo caminho-além.

3 comentários:

Ezio disse...

Testo stupendo!

Anônimo disse...

Também vislumbro essas "notas diversas que colorem o tanto de não". Virtualmente. E quase sempre continua sendo possível respirar cores deixadas pelo caminho-além. Infelizmente, é quase, e não sempre. E, de repente, agora não dá mais. ;(

Continue escrevendo, Lu.

Ewerton.

Luciana F. Righi disse...

E, de repente, é. Não estado, mas sempre. E isso vai até quando. O tempo é quando! O meu quero é sempre.

Lu