Intermináveis quilômetros de silêncio
Quebram a singeleza de propósitos
Despem a verdade de seu manto de tempo
Alimentam a miopia emocional
Molham de escuro os rabiscos finais
É como o mergulho de apneia, tão profundo e dissonante
Às vezes não se move. Escafandro de mim
Cala-se para costurar o talvez do quase sempre
Cospe na dúvida dissimulada
Apenas o jogo da entropia faminta
Tão apática quanto o
último som acordando o ontem
É exatamente quando a leveza machuca
A distância desse nós se revela uma triste gota do provável
E é sempre quando por um triz estou.
E é sempre quando por um triz estou.
2 comentários:
Doces palavras que reverberam na alma. Um eco de palavras não ditas e sonhos não vividos. Silêncio que finca na garganta mas grita por dentro e tenta fugir pelos poros. O que é a verdade, senão o que escolhemos acreditar? E as incertezas? Permanecem em reticências, sem resposta.
Att,
Seu fã número um
as reticências, elas. sempre entre todas as coisas.
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