sexta-feira, 17 de agosto de 2007

O inferno de todo mundo

Já dizia meu professor: "estamos voltando à barbárie".
Estamos em um eterno jogo, onde o que vale é a imagem sobrepondo-se à palavra, e a emoção, substituindo a razão. Constatação no mínimo trágica.
Ligamos a TV. Rapidamente o terrível condicionamento leva a maioria dos telespectadores a clicar no canal do plin plin. Quer falar de tudo, mas não fala satisfatoriamente do que interessa. Interessa a quem, mesmo? Ah, sim. Os detentores do poder. Para eles, só interessa nosso estado conformado. Bem ou mal. Em última análise, é assim em todos os outros canais. Mal da TV comercial. Começamos ridiculamente pelo pior caminho. A lógica de financiamento limita, omite, apela, empobrece, humilha. Todo o resto...bem, como diz - infelizmente - uma "apresentadora" - infelizmente - "abafa". Abafa...maldito seja quem se apropriou dessa palavra de forma tão grotesca. Há quem ouça isso e ache uma "gracinha" - infelizmente - não? Referências apavorantes.
O país em desgraça, e ainda nos deparamos com uma programação - não há adjetivos suficentes - enfim, vergonhosa. Eufemismo para não esculhambar de vez.
Mas...como eu ia dizendo..."estamos voltando à barbárie". (...)
Quero descer.

5 comentários:

milena disse...

Nossa Lu, é uma pena que hoje em dia sejamos dominados por esse tipo de mídia...nos tornamos fantoches, seres alienados e controlados pela "era da informação"...mas, "abafa o caso", né... =(
Bjs lindaaaaaaaa! (da mi!) =D

Pedro Tostes disse...

linda. a barbárie sempre esteve aqui entre nós. o esforço é e sempre foi o civilizatório.

cultivar a humanidade nos homens. é mais difícil que parece.

Luciana F. Righi disse...

Com certeza! Cultivar a humanidade em qualquer ocasião que seja, é massante...

Pedro Tostes disse...

hey moça,
sobre esse assunto.
te respondi no meu blogue com drummond.
humanizar o homem.

Luciana F. Righi disse...

Viva os hiperlinks!!!