domingo, 22 de fevereiro de 2009

Museu da tortura

Foto: Luciana


Deixe-o. Não beba do cálice

Não siga o fluxo vigente

Inale a fumaça que você tem que tossir

Guarde os rostos de sangue....soluce o resto

O já nunca foi tão apressado

Grite sob o chão sujo para que eles voltem

Sugue a escuridão e a cuspa de dia

A corda foi tecida...

Eles não voltarão.

Não, nós não vamos parar

Canais de TV deturpados corroem a verdade

A arte tem que continuar

E quando esse dia chegar...chorando vou sorrir

Que a morte não seja em vão...

3 comentários:

Willians disse...

esboço denso demais para festivos dias de carnaval.
nossa resistência é diaria,constante.

Ewerton Martins disse...

Oi! Vi seu recado em meu blog. Como andam as coisas? E esse blog seu, menina: cadê as atualizações?

Esse último texto seu me soou interessante de uma forma diferente. É que certos trechos me remetem a um acontecimento particular, íntimo... e é legal perceber isso, não? Que um texto pode ser escrito por uma pessoa com um determinado sentido e ser interpretado por outra de uma forma completamente diferente... bem legal.

No mais, um abraço, e não some!

Kelson Douglas disse...

"Chão sujo"... lama?
Bem pesado esse. E quem disse que as vezes não se pode ser agridoce?
Muito bem muzinha.