
Nos braços do Rio Ganges trepidam sensações que atravessam suavemente a fronteira dos corpos que flutuam...
No bico do corvo, nas margens despedaçadas, à deriva do esquecimento...
A palavra cremada se espalha pelo mar de rostos como o bater das asas de um colibri amargo...
O mundo da noite silencia a visão inominável que se tem das águas que abrigam mistérios e sussurros...
O grito suado será despertado pela luz que anuncia o ritual...
Cada segundo que passa é o começo do fim para quem se deixa abraçar pelo Ganges...
E então o sono ficará para sempre aprisionado nas verdades que nós mesmos criamos.
3 comentários:
Lindo texto Luciana, quase despensa a foto...rs. Você cria imagens muito interessantes usando as palavras.
nossa. belo. belo.
senti.
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