quinta-feira, 25 de novembro de 2010
...suas azaleias floresceram...
de repente ela se viu, pela primeira vez, mencionando ele no passado. vinte e três dias molhados. subitamente ela desviou o rosto e olhou para uma árvore.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Quatro mãos...
...alva como um vento noturno que movia a cortina dos sentidos improváveis..........
arrisco alguns passos e...ao respirar a fresta gelada sinto os olhos de gotas infinitas me sorrir.
Eu posterguei a dúvida e dispenso entendimentos...
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
domingo, 19 de setembro de 2010
Sobre a confiança

um difícil elo a ser construído e mantido
uma vez firmado, para sempre
e as cordas negras balançam a cada passo vermelho
o que contar para o chão? Você ja esteve nele tantas vezes...
uma vez firmado...
os sons oprimidos na caixa cinza
porque o silêncio conta verdades
o medo virou o único sentimento que você conhece
mas quem pode saber? quem pode...
é aquele que conhece as marcas na parede...
poderia desenhá-las no escuro
o desperdício de uma vontade escorre por entre os olhos pálidos
um movimento errado...
caindo...caindo...
e o azul se esvai pelos segundos enferrujados
fundo negro sem superfície
não pulsa mais
mas quem quer saber? quem quer...
o sol atrapalha o estado das coisas
palavras sem ponto final...frases inacabadas
a confiança...
uma vez quebrada, para sempre
a confiança...
sangue jorrando pelos poros lacrimejantes.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Depois de ontem
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Porque é inacabado...
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Definitivamente talvez

o mesmo chão arranhado
pisar em qualquer coisa de cor e cheiro
texturas que contam histórias
acompanhar o contra fluxo temporal
voltar. voltar.
a poeira renovada alinhando o caminho
suaves notas rascunham a visão
quero deixar para trás ruídos circulares
toda a sujeira, egoísmo, mentiras
que insistem, sufocam, rasgam pelo avesso
ruídos circulares como uma jaula sem porta
vento escuro dá lugar ao não sei onde
e se vai. vai...
o gosto da terra visita vontades
de tudo o que eu não sei
da falta de senso que por vezes é boa
do parar continuando
eu só gostaria de voltar a me ver novamente...
terça-feira, 20 de abril de 2010
"Nokta"
Interessante animação com alguns elementos orgânicos que giram em torno da energia e do acaso...
Nokta . from Onur Senturk on Vimeo.
terça-feira, 6 de abril de 2010
W. H. Auden

"Stop all the clocks, cut off the telephone,
Prevent the dog from barking with a juicy bone,
Silence the pianos and with muffled drum
Bring out the coffin, let the mourners come.
Let aeroplanes circle moaning overhead
Scribbling on the sky the message He Is Dead,
Put crepe bows round the white necks of the public doves,
Let the traffic policemen wear black cotton gloves.
He was my North, my South, my East and West,
My working week and my Sunday rest,
My noon, my midnight, my talk, my song;
I thought that love would last for ever: I was wrong.
The stars are not wanted now: put out every one;
Pack up the moon and dismantle the sun;
Pour away the ocean and sweep up the wood.
For nothing now can ever come to any good."
terça-feira, 9 de março de 2010
o re do começo

palavras enferrujadas pelo silêncio
verdades fechadas pela manhã
ficou no meio do caminho e quer continuar
...
um risco na parede
cinza desenha a ponte do não
formas e textura e cores misturam-se
os passos úmidos colorem o aqui
ficou no meio do caminho e quer continuar
...
pois que a noite decifra o silêncio
das engrenagens adormecidas
e você, pode me ouvir...?
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
o começo do re

e eu aqui
céu pelo reflexo acinzentado
feixes de luz riscam o chão
pensamento engole a cor
escadas umedecidas
vontades do nada
pulsam na fome vermelha
vento desliza pela janela
cheiro adormecido de lugar algum
unhas que rasgam o sorriso
já não estou mais aqui
e ele mancha a pele de roxo
enfia terra nos olhos
penetra o som e molha o ar.
improvável gota negra
beleza levemente doída
o vazio e o nada se beijam
e o que virou o aqui...?
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
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Se vestem com palavras, fontes e cores. Imagens manipuladas de uma realidade virtual...Longe. Inatingível. Representação de algo que um dia já soubemos o que era. E estamos com medo. E o que era para ser uma ponte acabou virando parede. A qualidade há muito deu lugar à quantidade. E os textos, agora resumidos, se acomodaram em ser meros títulos. Figuras, palavras, ferramentas, recursos e identidades fragmentadas aparentemente dançam. A orquestra se perde em meio às infinitas possibilidades. O maestro, agora em dúvida, não sabe mais o que e como conduzir. De chuva à chuva, em meio às lacunas deixadas por segundo, ela começa a juntar os pedaços espalhados na esperança de sorrir por finalmente saber do que se trata.

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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
sábado, 2 de janeiro de 2010
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