segunda-feira, 9 de março de 2009

Projeto em Brasília pode aprovar o uso de zumbis para trabalho


Está sendo estudado em Brasília um projeto de lei que legaliza a aplicação do peritocitanol em situação controlada e fiscalizada. O cidadão que tiver interesse deverá declarar herdeiros e familiares como locatários de seu próprio cadáver. Em situação de morte iminente, o morimbundo será tratado com a substância para que após sua morte, seu corpo, reflexo e força sejam usados em trabalhos e tarefas simples tais como o corte de cana.


O falecido trabalhará até que a degeneração seja tal que o corpo não possa mais resistir em pé. Neste ponto o defunto será recolhido e devolvido à família para o devido sepultamento. A locação do falecido, dependendo de sua força física, pode render até um salário mínimo mensal. Para o locatário é vantagem uma vez que não há despesas com o fundo de previdência, transporte, alimentação, e tantos outros impostos. Sim, é sério.


Como isso pode acontecer? No calor da guerra fria, a medicina tupiniquim descobriu o colidrato de peritocitanol, substância que retarda de maneira absurda a oxidação do tecido nervoso neural do hipotálamo e tronco cerebral. As áreas conservadas pelo peritocitanol são responsáveis pelos impulsos mais básicos do reflexo e instinto humano. Em combinação com outros anti-oxidantes, poderia vir a ser um ótimo preventivo para doenças degenerativas como o Alzheimer, mas a sustentação destas funções cerebrais específicas, mesmo após a degeneração celular dos demais tecidos do corpo, deixa o defunto num estado de semi-animação um tanto mórbida. O resultado da terapia com esta substância, invariavelmente resulta no fenômeno “vitae-mortis”, do latim “a vida em morte”. Os tais zumbis da cultura popular.


Eu ouvi na Bullet
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